15 de agosto de 2011

Oi, Amor!
Sei que você pensa: já não faz nenhum sentido te chamar de amor, me perdoe, eu não consigo evitar amor.
Minha mão discou teu número, foi sem querer.
Se acabou, diz pra mim o que é que eu faço pra acabar com a dor, já rasguei o seu retrato, mas não se rasgou; eu trago na minha memória mil imagens de nós dois e os versos que escrevemos de uma história de amor sem fim. Você virou a página e se esqueceu de consultar a mim
Quer saber?
Quer saber? Te liguei, foi Deus quem me deu a coragem para te dizer. Quer saber? Não foi apenas por acaso, te liguei foi mesmo por querer. Quer saber? Se a nossa história fosse nada você nem ia me atender.    
Quer saber? Deslige o telefone, eu to aqui na porta. Eu vim te ver!
Oi, Amor!
Sei que você pensa: já não faz nenhum sentido te chamar de amor, me perdoe, eu não consigo evitar amor! Eu ainda to acostumado a passar por aqui. Bom te ver! Você tá bonita, essa blusinha foi eu quem te deu; to querendo ler aqueles livros, você se esqueceu. A minha mãe mandou mil beijos de saudades. Sinceramente, muita coisa tua eu não to nem afim de devolver, tantos segredos, os momentos lindos, aquela briga você lembra? Nada só meu, nada só seu, é somente nosso. Depois de tudo isso você diz que é capaz de se esquecer
Quer saber?
Quer saber? Eu sei que é mesmo uma loucura mas que tal uma proposta?
Quer saber? Se não houvesse esperança, você nem teria aberto essa porta. Quer saber? Dos presentes que eu te dei, meu coração, eu não aceito de volta. Quer saber? Vem aqui me dá um beijo. Teu olhar já me deu a resposta.


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